sexta-feira, agosto 29, 2014

Entrevista de Agosto/2014


REVISTA JORRES
ENTREVISTAS & CONQUISTAS


47ª Edição: Agosto/2014



ALLAN OLIVEIRA

Pluguem os cabos e preparem-se para as distorções, é o Allan que está chegando no palco da Entrevistas & Conquistas do mês de agosto. 
Um músico de Deus e que desde muito cedo foi chamado a resgatar almas através do seu dom. Conheça um pouco da história do Allan e saiba que agora... ele até cozinha. 
Confira:

J: Quem é o Allan? 

AL: Além do que vocês estão vendo (risos), esse cara super gente fina, bonito... (risos). Olha, realmente é uma das perguntas mais difíceis de responder... mas, quem é o Allan? É um cara super tranquilo, bem reservado, não sou um rapaz que gosta de muita "agitação", festas, sair e etc. Sou cara mais caseiro! Curto ficar em casa assistindo meus DVDs, agora que estou tomando gosto pela culinária, quando tenho um tempo livre vou pra cozinha arriscar algumas coisas. Basicamente é isso, não tenho muito o que falar do Allan. Quem me conhece, acho que sabe definir melhor esse Allan.

J: Como a Igreja entrou na vida do Allan? 

AL: Na verdade, a Igreja entrou na minha vida desde antes de eu lembrar (risos). Minha mãe sempre foi de ir à Igreja, nas missas - ela sempre me levou, desde pequeno, foi me ensinado o passo-a-passo, me colocou na Catequese desde muito cedo, fiz a Catequese e logo entrei no Crisma, então, foi um processo gradual. A Igreja está presente na minha vida desde criançinha. Na minha carreira musical, comecei a tocar dentro da Igreja. Juntamente com minha família, a Igreja foi meu alicerce desde sempre, desde antes de eu pensar em ser alguém. 

J: O que a Igreja contribuiu e vem contribuindo para a sua formação como pessoa, como cristão?      

AL: A Igreja é fundamental na formação qualquer um que está dentro dela, tanto na formação espiritual quanto na formação de caráter da pessoa para o mundo. Eu sempre digo para aquela galera que costuma trocar uma ideia mais profunda, mais cabeça comigo, que o fato de eu ser um cristão, uma pessoa de Igreja, me fez um cara "blindado" de algumas coisas do mundo. A visão particular que eu tenho do mundo, alguns conceitos foram formados através dessa minha experiência com a Igreja. A Igreja dá forma a característica da pessoa.  

J: Como o Jorres entrou na vida do Allan?     

AL: Nossa, foi algo bem de repente! Eu lembro que eu tinha uns 10 anos de idade e tocava nas missas a um tempinho. O Alex tinha o Ministério de Música do grupo e eles iam tocar em num evento que teria em nossa paróquia chamado Aviva-me. Nesse evento havia várias bandas e ministérios. O Ministério do grupo estava sem baterista e como eu tocava, o Alex me chamou para tocar no Aviva-me. Eu lembro que foi engraçado, pois eu nunca tinha tocado tanta bateria na minha vida. (risos) Fiquei com muito medo, pois iria tocar pra muito gente e eu era muito novo, não sabia tocar direito ainda, havia iniciado as aulas a pouco tempo... então, foi algo bem repentino! Depois desse evento, rolou o convite para tocar no grupo de jovens e eu aceitei e fiquei um longo tempo tocando no Ministério de Música do grupo.  

J: O que você pensa do Jorres? 

AL: Olha, é um pouco difícil definir, opinar referente a um grupo, pois ele é constituído de muitas pessoas e cada um tem a sua particularidade, então é difícil você filtrar algumas informações e formular uma opinião de um grupo. É uma pergunta muito difícil, mas assim, eu sempre encarei o Jorres como uma família, um grupo de amigos muito íntimos, sempre fui muito íntimo de quase todos os integrantes, desde quando comecei no Jorres até depois da minha saída. Minha visão do Jorres num contexto geral, é essa, uma família. Existem muitos amigos, você (PH), a Jéssica que eu cresci junto com ela, o Régis que eu conheço a muito tempo, outros como a Michele, o Fofão... uma galera que eu conheci quando entrei na Igreja e quando eu entrei no Jorres estavam junto comigo, quando eu sai continuaram convivendo junto comigo dentro da paróquia, dos serviços paroquiais (retiros, TLCs, formações...). O Jorres definitivamente é uma família.

J: Quais são as suas lembranças da época de Jorres? 

AL: Ah, tem muita coisa! Houve um ano em que o Jorres fez uma festa de aniversário que teve como tema os anos 80 e foi muita zoação esse dia. Lembro que estavam Junão, Alessandra e se não me engano o Alex havia acabado de assumir a coordenação do grupo... foi uma noite que me marcou, pois foi o meu marco de entrada no grupo de jovens. Lembro-me de uma passeio que fizemos ao Ibirapuera e foi uma galera gigante e curtimos demais aquele dia. Existem outros momentos... alguns nós vamos lembrando quando revemos os amigos - é muita coisa, existem muita coisa boa pra relembrar. 



J: E na parte musical do Jorres, quais são as lembranças? 

AL: Tocávamos incansavelmente nos grupos aos sábados e foi através do Jorres que recebi o convite para tocar no grupo de oração da comunidade, que também foi uma grande experiência pra mim. Cantei com muita gente dentro do grupo de jovens, a Juliana que esteve comigo durante muito tempo, a Alessandra, entre outras pessoas. A formação da minha parte musical dentro da Igreja. Considero que 60% dos amigos que fiz no Jorres foram através do meu serviço musical dentro do ministério, fui os conhecendo, servindo juntos, uma convivência musical mesmo.   

J: A Aline (irmã) foi uma incentivadora de sua entrada no Jorres? 

AL: Bom, a minha infância e adolescência com a minha irmã, foi muito separada. Quando éramos crianças não havia uma afinidade entre eu e ela. Mesmo a gente servindo juntos dentro do grupo de jovens, da Igreja, fazendo parte do mesmo grupo de amigos, nós não tínhamos tanta afinidade. Durante o meu início de caminhada, eu não tive tanto apoio dela e eu também não a apoiava tanto. Nós começamos a ter uma afinidade, uma convivência de irmãos mesmo, depois que eu fiz meu T.L.C. Durante o tempo de Jorres, a convivência com a minha irmã foi pouco, acredito que passávamos mais tempo juntos quando tínhamos ensaios do Ministério de Música do grupo, o Mater Ecclesiae ou quando ensaiávamos alguma música em casa, nesses afazeres, conversávamos mais e tínhamos um tempo mais juntos. Aos poucos eu fui trabalhando e criando essa intimidade com a minha irmã. Hoje ela não é tão presente na Igreja quanto eu. Hoje eu sirvo na missa, toco em T.L.C.s, retiros... minha irmã já não é tão presente como ela era antes, algo que me entristeça, mas ao mesmo tempo me destina uma missão, trazer ela de volta pra Igreja e pro serviço da Igreja. 

J: Como você vê a música dentro da Igreja? 

AL: Acredito que existam vários pontos de vista referente à música dentro da Igreja. Existem algumas Igrejas que há até um certo tipo de preconceito com a música. Algumas paróquias que preferem seguir um estilo tradicional, usando cantos gregorianos e acaba não aceitando a intervenção de músicos. Por outro lado, existem paróquias que têm vários ministérios de música tocando nas missas, por exemplo, na paróquia que frequento hoje, há uma média de 6 à 8 ministérios servindo nas diversas missas. Eu acredito que a música na Igreja é fundamental. Lembrando a famosa frase: "Quem canta reza duas vezes", então, a intervenção do músico dentro da Igreja, não somente nas missas, mas num todo é de extrema importância, pois leva o povo a ter uma relação mais íntima como Deus e também o músico (instrumentista). Como diz o Eraldo Matos (baixista e fundador do Anjos de Resgate), "A música consegue chegar em lugares do ser humano que a palavra não chega"... ela consegue ir muito além dos ouvidos, muito além do coração, ela vai realmente no íntimo da pessoa e isso é muito belo, um dos motivos pelo qual eu continuo sendo músico, servindo dentro da Igreja é justamente por isso, pois além de ser um serviço belo é também uma missão muito grande. Acredito que o músico recebe a missão de resgatar almas e preservá-las dentro da Igreja - e depois do meu T.L.C., uma das propostas que fiz para a minha vida, foi justamente essa, nunca deixar de servir    

J: Quais são as metas e projetos de vida do Allan? 

AL: Pra falar a verdade, eu sou meio doido em relação a isso. (risos) Já sonhei muito, já planejei fazer muitas coisas e durante um tempo da minha vida eu fiquei literalmente perdido, não sabia o que fazer da vida. Por muito tempo eu pensei em ser músico mesmo, trabalhar com música, viajar tocando, conhecer outros músicos, fazer turnê mundial e etc... hoje, por estar mais maduro, saber como funciona o mundo, hoje eu tenho uma outra visão, se eu fosse resumir pra você o meu plano de vida hoje, eu diria que gostaria de cursar um curso de gastronomia, virar um cozinheiro, confeiteiro e continuar sendo músico, continuar estudando música, pois quero me formar em música também, mas acredito que o Allan de hoje é exatamente isso, um cara que quer ser profissional na parte artística, algo que faço desde pequeno e ao mesmo tempo quero ter uma profissão paralela, para me manter e foi desse pensamento que surgiu a gastronomia. 

J: Esse pensamento da profissão "paralela" surgiu da visão que você teve do mercado da música? 

AL: Não! Na verdade, o gosto por cozinhar surgiu desde pequeno. Eu via meus pais cozinhado, fazendo o almoço, a janta e desde pequeno eu sempre tive essa vontade de cozinhar. Quando comecei a trabalhar, acabei ficando sem tempo. Por volta dos 19, 20 anos, minha tia brincou comigo, dizendo para estudarmos culinária e viajarmos para o exterior para abrirmos um restaurante de comida brasileira, eu levei  sério a brincadeira, pois foi bem numa época em que minha irmã já estava fazendo faculdade e ela costumava me dizer que eu estava muito relaxado, até por eu ser músico e tal, quase todo mundo tem essa visão de que o músico é largadão, passa fome, não ganha nada na vida. (risos) Foi através dessa brincadeira que comecei a ver alguns vídeos de culinária, de cheffs e comecei a gostar. Lembro que em 2012 na viagem que fiz aos EUA, na universidade que fiquei, havia um restaurante com vários quiosques de comidas típicas de outros países, fui provando de todos e aflorou mais o gosto pela culinária. Ainda não botei fogo na casa! (risos). 

J: Deixe uma mensagem para a família Jorres: 

AL: 








Edição Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação

Deus abençoe todos os nossos leitores ; D

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