terça-feira, julho 16, 2013

Entrevista de Julho/2013



REVISTA JORRES
ENTREVISTAS & CONQUISTAS


34º Edição: Julho/2013

JULIANE NORONHA

Uma bela flor exala um perfume sensível. Uma bela entrevistada do mês também exala um perfume sensível, mas também podemos sentir alguns outros cheiros como: história, garra, perseverança e sonhos. A nossa entrevistada do mês está exalando bons cheiros. 
               

J: O que a Juliane tem para falar da Juliane? 

Jú: Bom, a Juliane vive em um mundo diferente do planeta Terra (risos). Sou uma pessoa confusa, mas determinada e sonhadora... e um pouco louca.

J: Como foi o inicio da sua caminhada cristã? 

Jú: Meu inicio de caminhada cristã começa por meio da imposição. Eu era obrigada a ir a Igreja pela minha mãe para não ficar na rua. Nessas idas por imposição, sempre tinha uma ação de graças preparada pelo pessoal da juventude, percebia a união e amizade daqueles jovens para realizar aquele trabalho e isso começou a chamar a minha atenção, me despertando a vontade de fazer parte daquela juventude e dos seus trabalhos, só não sabia como fazer isso (risos)

J: E o inicio no Jorres, como foi?

Jú: Como minha mãe me "obrigava" ir à Igreja, eu levava uma amiga (Tabata) comigo, pra poder conversar, distrair, pois eu achava a Missa muito chata. Nós fomos ensaiando a nossa entrada no grupo até que um dia, nos avisos finais da Missa teve um convite para o grupo de jovens, não me lembro quem o fez, mas acabamos indo nesse grupo conforme instruções do convite. Esse grupo foi conduzido pelo Kléber (irmão do Jeferson) e ele falava sobre a oração do Pai nosso. Achei o grupo muito bacana, muito alegre e com pessoas muito receptivas e acabei gostando e indo todos os sábados. 

J: Quais os trabalhos que você desempenhava no Jorres e quais aqueles que você queria desempenhar e não conseguiu? Quais os fatores que te impediram? 

Jú: No Jorres eu fazia parte do Acolhimento (na época organizado pela Juventude) e na comunidade eu fazia parte de Pastoral da Liturgia. O que eu gostaria de ter feito no Jorres e não consegui, era fazer parte do Ministério de Música do Jorres, mas o que me impediu foi o tempo, porque os ensaios eram sempre sábado a tarde e vocês sabem como é a família né? Grande! Cuidava dos meus irmãos e não pude participar da maneira como queria. Ajudei em muitas festas, com a mão de obra e também em alguns retiros, mas não muitos. 

J: Fale de alguns momentos marcantes com a família Jorres: 

Jú: Deixa eu lembrar... nessas horas a memória falha... Pra falar a verdade, no Jorres todo momento era um momento especial, marcante. Cada encontro marcava por ser um tema diferente, algo que acrescentava, uma palavra que precisávamos escutar durante a semana. As festas eram super bacanas! As vigílias, eram do fogo como vocês dizem e como nós dizíamos também. Em específico, esse primeiro grupo que fui, foi marcante, pelo tema ser a oração do Pai nosso, uma reza que fazemos tão automaticamente não prestando muita atenção naquilo que se fala. Houve uma época também, que o pessoal costumava ir com frequência à uma casa de apoio as crianças com câncer que ficava no Campo Limpo e eu como sou "mole", nuca ia, pois ficava com receio da minha reação. Um dia, depois de muita insistência do pessoal, eu acabei indo - fiquei travada, mas a visita foi super bacana. Percebi que eu era tão boba por pensar que os meus problemas eram os maiores do mundo enquanto ali, havia crianças lutando contra uma doença terrível, algumas, longe de casa por morarem em outras cidades - a alegria que elas ficaram quando nós chegamos era de renovar as energias. Acho que são esses os momentos que eu lembro (risos). 

J: Quais os ensinamentos do Jorres que você levará durante toda a sua vida? 

Jú: O primeiro e o principal de todos é o "Esperar e confiar em Deus". Deus nunca falha. Se não foi hoje é porque Deus tem algo melhor lá na frente. Tolerância e aprender a escutar as pessoas também foram ensinamentos do Jorres. Acredito que o Jorres me ensinou a ser menos revoltada com a vida, porque eu era meio revoltadinha quando comecei a participar. Achava que Deus e o mundo eram injustos comigo. E os encontros no Jorres me mostrava que nada acontecia se não fosse a vontade de Deus. 
Vivencias de amizade, como conviver com a família, porque naquela época eu também brigava muito com a minha mãe, achava que ela era A malvada, que só me irritava, mas no fundo ela me amava e sempre queria o melhor pra mim. O Jorres me ensinou a valorizar todos que estão ao meu redor. O Jorres me deu muitos amigos. 


J: Muitas saudades desse tempo? 

Jú: Muitas! Bastante! Dos encontros, das missas, dos filmes que assistíamos na casa de um e de outro, das festas, de ficar de bobeira, do tempo que não tínhamos responsabilidades, de ficar na porta da Igreja até tarde (risos) e o Padre brigando por achar perigoso e nós não ligávamos muito porque queríamos estar perto dos nossos amigos, conversando, contando as novidades afinal, não tínhamos a tecnologia de hoje para nos comunicar de outras maneiras. 

J: E a Juliane em sonhos? O que ela deseja? O que ela sonha? O que ela espera?     

Jú: Eu sonho em ser feliz mais do que eu já sou (risos). Tenho uma meta de fazer uma grande viagem daqui a dois anos e pode não parecer, mas quero casar, ter filhos e constituir uma família. 

J: Fale um pouquinho da sua formação em Pedagogia: 

Jú: Sou formada em Pedagogia, mas não exerço. Eu acho que a Pedagogia assim como o Sacerdócio é uma vocação. Durante a minha graduação, fazendo os estágios, eu percebi que não era a minha vocação, era algo que eu gostava, mas não queria viver daquilo. É um curso muito bom, o conhecimento adquirido é super válido, pois eu acabo usando o conhecimento que obtive, em outras áreas da vida. Não dou aula, não sou pedagoga em exercício, mas eu utilizo algumas coisas da Pedagogia na minha turma de Perseverança. O conhecimento nunca é inválido ou inútil.

J: Conte-nos o seu dia a dia: 

Jú: O meu dia é puxado... acordo cedinho para ir trabalhar. Não trabalho muito longe. Trabalho em Pinheiros, mas pelo trânsito, transporte público acaba deixando a viagem cansativa. Eu trabalho na área de recursos humanos, sou analista de administração de pessoal e trabalho numa corretora de seguros. Gosto muito do que eu faço. Após o trabalho volto pra casa, tomo um banho, vejo alguma coisa na internet e vou dormir. Um tempo atrás eu fazia aula de dança, parei, mas quero voltar a fazer para tirar o sedentarismo da mina vida. (risos)

J: Deixe uma mensagem para a Família Jorres: 





                         



Edição, Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação
Deus abençoe todos os nossos leitores ; D

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